League e The Klinton Kings in Rubrica Musical


Para a rubrica musical desta semana trago-vos um 2 in1: duas bandas, uma rubrica. Tinha que vos compensar o atraso na publicação. Sem saber se as bandas têm origem e membros em Portugal, tenho a certeza de que têm ligações ao nosso país, po
r isso, são abordadas aqui. Como sabem, esta rubrica dedica-se, quase unicamente a “produtos” portugueses em fase de maturação. 








Começando pelos League, banda que lançou um EP pela Optimus Discos (daí a minha a suposta ligação a Portugal), tocam uma espécie de música que mistura e deambula entre ambientes alternativos, ambientes “surfistas”, ambientes indie-pop e ambientes de uma pista de dança. O que fazem é um cocktail em que misturam tudo isto! E a verdade é que o cocktail é verdadeiramente saboroso! Uma sonoridade bastante agradável, onde, por vezes, predominam as teclas, noutras, a percussão torna-se o “motor” da música. É um mix de estilos que acaba por ter uma componente de versatilidade, porque tanto sabe bem ouvir no carro quando em viagem, como no bar a que vamos para conversar com os amigos, como no bar a que vamos para dançar até mais não. Adapta-se de igual forma a todas estas situações, é óptimo! Transmitem a ideia de que o mundo é um lugar agradável, mais do que aquilo que os noticiários o pintam, e que isso deve ser aproveitado sobejamente em cada segundo.
Uma dica aos organizadores do Optimus Primavera Sound – Porto: esta banda encaixava no cartaz como uma luva. Just saying…
League




Passando agora aos The Klinton Kings, banda que se encontra “no Porto por razões académicas”, segundo consta na página do Myspace da mesma. Nasceram por intermédio do jovem produtor Lewis McMountain e diria que estão no bom caminho. Diferentes dos League, apesar de também terem uma forte componente indie-pop, os TKK, como também são conhecidos, têm uma componente electrónica e 2-step bem mais evidente. As influências também se fazem notar mais neste projecto, sendo que Sebastien Tellier , The Whitest Boy Alive e Dirty Projectors são as que me saltaram mais “à vista”. Não sendo uma musicalidade tão festiva quanto a dos League consegue ser igualmente apelativa, sendo que o trabalho de produção que este projecto tem é o seu grande trunfo, a meu ver.
Nova dica, desta feita aos senhores do Plano B, bar icónico da baixa portuense: acho que isto funcionava muito bem numa noite temática. But then again, just saying…




 The Klinton Kings



Gonçalo Huet de Bacellar

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