A rubrica que semanalmente vai ser aqui apresentada
referente ao vasto mundo da tecnologia móvel tal como os tablets, os telemóveis
e mesmo as empresas do meio, no seu primeiro contacto com o leitor, vem relatar
uma pequena experiência com algumas das recentes aparições de smartphones
chineses ou seja, clones.
Como qualquer “navegador” da internet sou bombardeado constantemente
por publicidade que a maioria dos internautas já aprendeu a ignorar quase
instintivamente mas um dia algo me chamou á atenção. Um suposto HTC HD2 com o
preço de 140€ por baixo e uma hiperligação para
uma loja online. Sendo eu um
fã destes dispositivos a curiosidade não me deixou sequer pestanejar, ou seja, quando
dou por mim estou no website de uma
distribuidora chinesa, que nem minimamente organiza as características da
pequena maquina mas que oferece os portes e até um adaptador para as tomadas europeias.
A necessidade de trocar de telemóvel, e tais ofertas, apesar de pensar e
repensar inúmeras vezes dos riscos de uma compra online, já só sonhava com aquele ecrã de 4,3’’ e sistema operativo Android 2.3.6 onde podia partilhar fotos
tiradas pela câmara de 8 megapixels.
A frase, “Nada neste mundo é de graça” começou a ecoar todas
a noites dos meses que o bem dito ou mal dito telemóvel demorou a chegar. Claramente
o primeiro pensamento ao ver o aviso de ressecção foi “FINALMENTE!” e a
primeira impressão ao abrir a caixa até foi bastante positiva pois o telemóvel vinha
protegido e por grande admiração minha, gravado HTC na sua capa. Quanto aos
acessórios penso que mais valia vir dentro da caixa um papel a dizer que foram
extraviados pois um auricular de qualidade péssima, um cabo de dados claramente
encontrado numa lixeira bem como o carregador (preto) vem com um adaptador
(branco) apesar dos dois pinos habituais tinha formato triangular que dificulta
um pouco liga-lo á tomada.
Actualmente, anda sempre comigo o meu HTC HD2, que neste
momento não o trocaria mas não sei se pelo trabalho que me deu a obtê-lo ou se
pela despreocupação de puder flashar
tudo e mais alguma coisa e brincar com as suas ROM’s pensado “bem pelo menos não custou 400€”.
Balanço final, paguei 140 € pelo telemóvel mas, como é
obvio, foi necessário investir em acessórios cerca de 20€ fazendo assim um
total de 160€ o que para brincadeiras de um flash
junkie a meu ver é mais aconselhável. Para quem tem sempre o receio de que
o telemóvel avarie ou até dá preferência a acessórios com durabilidade superior
a 2 segundos sem duvida que deve comprar o dispositivo de uma marca conceituado
que pode oferecer todos os tipo de serviços normalmente sem custos e muito
menos preocupações.
Pedro Ivo Marques
Comments
Post a Comment