Borderlands 2, diga olá ás wastelands
Esta é a primeira rubrica do dia de hoje. É um jogo duma grande empresa eu sei. Porquê este desabafo? Porque adoraria que fosse um jogo duma empresa indie , porque está espetacular para uma sequela, porque o conceito está genial para uma grande empresa, porque isto não parece ter saído duma grande empresa, mas a qualidade de todo o jogo é duma grande empresa.
Grande empresa. Sim repeti demasiado o nome. Falo da Gearbox Software. Pode não vos dizer nada mas estes rapazes foram os responsáveis pela criação do Counter Strike, que também vos pode dizer rigorosamente nada, mas esse jogo consumiu muitas longas horas da minha presença neste planeta.
Portanto, tendo eu jogado Borderlands 1, e ficado fascinado, pois na altura o jogo só uns meses antes é que tinha ficado com o aspecto cartoonesco/mango/cenas actual (sim, era para ser um jogo completamente normal com muitas armas, nada de alto estilo), esperava muito. Isto porque para o primeiro jogo esperei rigorosamente nada, achava que era um consumo de espaço e um arrependimento grande nos saldos da steam. Enganei-me. Enganei-me forte e feio. Napoleão a invadir Portugal seria um menor erro do que o meu julgamento. O jogo era espectacular e em três tempos estava terminado e a pedir uma sequela.
E aqui está ela. Voltamos a Pandora, não sei porquê mas Avatar deve ter ocorrido num planeta semelhante, só de nome porque Pandora é a wasteland perfeita. Nem a wasteland de Fallout é tão caotica e perigosa como Pandora. Saudades que já tinha deste planeta.
Portanto, tendo eu jogado Borderlands 1, e ficado fascinado, pois na altura o jogo só uns meses antes é que tinha ficado com o aspecto cartoonesco/mango/cenas actual (sim, era para ser um jogo completamente normal com muitas armas, nada de alto estilo), esperava muito. Isto porque para o primeiro jogo esperei rigorosamente nada, achava que era um consumo de espaço e um arrependimento grande nos saldos da steam. Enganei-me. Enganei-me forte e feio. Napoleão a invadir Portugal seria um menor erro do que o meu julgamento. O jogo era espectacular e em três tempos estava terminado e a pedir uma sequela.
E aqui está ela. Voltamos a Pandora, não sei porquê mas Avatar deve ter ocorrido num planeta semelhante, só de nome porque Pandora é a wasteland perfeita. Nem a wasteland de Fallout é tão caotica e perigosa como Pandora. Saudades que já tinha deste planeta.
Muita coisa mudou. Agora podemos ter fatos, que nos dão alguns atributos, muitas mais armas e shields, muitos mais inimigos, muitas mais missões, e tudo, mas tudo muito mais louco. Para quem está a espera de normalidades e jogos em que está tudo bonito e corre tudo muito bem e tem tudo muito nexo.... esqueçam, vão outra vez jogar COD em que são todos heróis sem sequer terem feito nada durante meia hora. Este é um jogo em que é preciso pensar também . Precisas de saber a tua arma, conhecer o que ela faz e se precisas duma melhor. Procuras sempre melhor e mais raro, em cada caixa, em cada esquina , em cada cadáver. É o gosto pelo bounty nas terras sem lei. Pilhar, pilhar, procurar encontrar , e acabamos por ficar a amar uma arma, mesmo que não seja a melhor que temos guardada, foi aquela arma rara que encontramos.
Sentimento estúpido por algo digital, mas acabamos por ter um pouco de nós ali em Pandora. Porque fomos nós que encontramos e modificamos aquela arma. É "nosso".
Depois o jogo endurece e vai pelas malhas da história. Bounty hunter, vault hunter, procuramos uma vault cheia de um mineral precioso que está infiltrado pelo planeta, e que por ser tão raro vale imenso. Mas rapidamente descobrimos que os planos do senhor que nos mandou para procurar a vault ( e nos mata logo no inicio ) , é destruir Pandora. E nós, que fomos ali parar mais uma vez ao planeta, perdemo-nos pela história com o nosso robô parvo numa tentativa louca de salvar tudo. Vale bem a pena.
Se é fã de jogos, não perca este. FPS, RPG, Bounty style game, é um jogo para todos os amantes de algo novo. Se está farto da mesma pastilha elástica de sempre, venha a Pandora e saiba o que são horas de diversão, á antiga , á lá Gearbox.
Daniel Pereira de Melo
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